TECENDO EDUCAÇÃO
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terça-feira, 12 de junho de 2012
quarta-feira, 25 de abril de 2012
terça-feira, 27 de dezembro de 2011
sexta-feira, 11 de novembro de 2011
segunda-feira, 17 de janeiro de 2011
ENSINO SUPERIOR
Professor universitário de instituição pública tem mais titulação e se dedica mais tempo que docente de rede particular.
http://educacao.uol.com.br/ultnot/2011/01/14/ensino-superior-publico-tem-mais-professores-mestres-ou-doutores.jhtm
http://educacao.uol.com.br/ultnot/2011/01/14/ensino-superior-publico-tem-mais-professores-mestres-ou-doutores.jhtm
quarta-feira, 9 de junho de 2010
Aprovado PL que estabelece 14.º salário para professores
Quarta-feira, 09 de Junho de 2010
A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado aprovou ontem(8) projeto que estabelece o 14.º salário aos professores da rede pública de ensino.
Segundo a Agência Brasil, o projeto, de autoria do senador Cristovam Buarque (PDT-DF), estabelece o pagamento aos professores que elevarem o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) de sua escola em pelo menos 50% e àqueles cuja escola apresente média seis no Ideb. Nesses casos, o pagamento será automático. O Ideb é um indicador, criado em 2005, que mede a qualidade do ensino oferecido pelas escolas públicas com base na nota da Prova Brasil e dos índices de reprovação.
“Se apenas 1% das redes escolares municipais tem escore acima de seis e nenhuma rede estadual consegue atingir essa pontuação, é provável que serão poucos os docentes a serem agraciados com a nova verba salarial”, argumentou o relator, senador Valdir Raupp (PMDB-RO). Mas, segundo ele, pode-se, com isso, fazer uma estimativa otimista de que o pagamento poderá alavancar os resultados do Ideb.
O Ideb atribui uma nota para cada escola, assim como para as redes municipal e estadual, que precisam cumprir metas bienais para melhorar seus índices. Também é estabelecida uma média nacional, que em 2007 foi de 4,2 pontos em uma escala de 0 a 10. A meta do Ministério da Educação é que o país atinja a nota 6 até 2022.
A matéria segue, agora, para a Comissão de Assuntos Sociais.
http://www.nota10.com.br//noticia-detalhe/9400_Aprovado-PL-que-estabelece-14.o.-salario-para-professores
A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado aprovou ontem(8) projeto que estabelece o 14.º salário aos professores da rede pública de ensino.
Segundo a Agência Brasil, o projeto, de autoria do senador Cristovam Buarque (PDT-DF), estabelece o pagamento aos professores que elevarem o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) de sua escola em pelo menos 50% e àqueles cuja escola apresente média seis no Ideb. Nesses casos, o pagamento será automático. O Ideb é um indicador, criado em 2005, que mede a qualidade do ensino oferecido pelas escolas públicas com base na nota da Prova Brasil e dos índices de reprovação.
“Se apenas 1% das redes escolares municipais tem escore acima de seis e nenhuma rede estadual consegue atingir essa pontuação, é provável que serão poucos os docentes a serem agraciados com a nova verba salarial”, argumentou o relator, senador Valdir Raupp (PMDB-RO). Mas, segundo ele, pode-se, com isso, fazer uma estimativa otimista de que o pagamento poderá alavancar os resultados do Ideb.
O Ideb atribui uma nota para cada escola, assim como para as redes municipal e estadual, que precisam cumprir metas bienais para melhorar seus índices. Também é estabelecida uma média nacional, que em 2007 foi de 4,2 pontos em uma escala de 0 a 10. A meta do Ministério da Educação é que o país atinja a nota 6 até 2022.
A matéria segue, agora, para a Comissão de Assuntos Sociais.
http://www.nota10.com.br//noticia-detalhe/9400_Aprovado-PL-que-estabelece-14.o.-salario-para-professores
terça-feira, 16 de fevereiro de 2010
quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010
Nelson Mandela - Líder negro e estadista da África do Sul
Nelson Rolihlahla Mandela foi um líder rebelde e, posteriormente, presidente da África do Sul de 1994 a 1999. Principal representante do movimento anti-apartheid, considerado pelo povo um guerreiro em luta pela liberdade, era tido pelo governo sul-africano como um terrorista e passou quase três décadas na cadeia.
De etnia Xhosa, Mandela nasceu no pequeno vilarejo de Qunu, distrito de Umtata, na região do Transkei. Aos sete anos, Mandela tornou-se o primeiro membro da família a frequentar a escola, onde lhe foi dado o nome inglês "Nelson". Seu pai morreu logo depois, e Nelson seguiu para uma escola próxima ao palácio do Regente. Seguindo as tradições Xhosa, ele foi iniciado na sociedade aos 16 anos, seguindo para o Instituto Clarkebury, onde estudou cultura ocidental.
Em 1934, Mandela mudou-se para Fort Beaufort, cidade com escolas que recebiam a maior parte da realeza Thembu, e ali tomou interesse no boxe e nas corridas. Após se matricular, ele começou o curso para se tornar bacharel em direito na Universidade de Fort Hare, onde conheceu Oliver Tambo e iniciou uma longa amizade.
Para a leitura completa do texto, acesse o site abaixo.
http://educacao.uol.com.br/biografias/ult1789u722.jhtm
quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010
Dicas de Filmes
O Caminho para Casa
Um filme emocionante para qualquer público. Mas os professores que amam sua tarefa poderão compreendê-lo, senti-lo, aproveitá-lo e saboreá-lo melhor. O Caminho para Casa nos leva à aldeia chinesa onde nasceu o executivo Luo Yusheng (Sun Honglei), que vai assistir ao enterro de seu pai, um velho professor. A partir daí, acontece um romântico namoro entre o filho do professor e uma recatada aldeã. O filme mostra as aulas dadas da maneira mais simples possível e nos propõe comparar os momentos de felicidade com o que nos leva até eles.
A Cor do Paraíso
Este é um daqueles filmes que podemos ver algumas vezes e redescobrir cada cena. O filme conta a história de Mohammad (Mohsen Ramezani), um menino cego, órfão de mãe, que mora numa escola para deficientes visuais e que, nas férias, volta para seu vilarejo nas montanhas, onde convive com as irmãs e sua avó. O pai se prepara para casar novamente. Uma relação difícil entre pai e filho vai se desenrolando, mas a paciência e a perspicácia de Mohammad se impõem. É um filme otimista, humanitário, a favor da vida.
O Tempero da Vida
Vencida a primeira “barreira”, resta abrir a mente, sem ideias preconcebidas, para uma produção turco-grega e embarcar na jornada repleta de gostos e aromas sobre os experimentos culinários de Fanis Lakovidis (George Corraface), professor de Astrofísica da Universidade de Atenas, para temperar a vida dos que o cercam.
Deportado da Turquia ainda pequeno com sua família, quando as turbulências com a Grécia começaram a acentuar-se, o menino Fanis (Markos Osse) não se adapta à escola grega e é fora dela que aprende as lições mais valiosas.
Seu mestre, o avô Vasilis (Tassos Bandis), mostra-lhe que tanto a vida quanto a comida requerem um pouquinho de sal para se tornar mais saborosas. E aproveita a versatilidade dos temperos para lhe ensinar Astronomia e Geografia.
Pele de asno
Adaptação de um conto de fadas de Charles Perrault sobre uma princesa (Catherine Deneuve) que foge de seu castelo, disfarçada, para escapar ao destino anunciado pela sua mãe.
Ensinando a viver
Um escritor viúvo se aproxima de um menino órfão a quem planeja adotar, mas a criança tem comportamento incomum e diz que veio de outro planeta, para onde quer voltar.
O som do coração
Um menino com extraordinário talento musical cresce em um orfanato com a esperança de conhecer seus pais biológicos, que são também músicos e não se veem há anos. Uma história linda, na qual a esperança e o amor unem os três personagens principais do filme. Os sonhos se tornam reais, e a magia da música nos envolve e nos contagia.
Ser e Ter
Este poético documentário retrata a relação entre o professor Georges Lopez, 55 anos e 30 de ensino, e seus alunos, um grupo de jovens entre 4 e 12 anos, sua tentativa de chegar até eles, muitas vezes impenetráveis na sua timidez e na sua descontração. Com a sua ilimitada paciência, Lopez responde às perguntas dos alunos com outras questões, conduzindo-osàs respostas através do caminho da compreensão.
Apesar de ser evidente a distância que mantém dos seus alunos, a relação que observamos é de amor, de compromisso. Lopez lida com várias facetas dos seus alunos com extrema sensibilidade e atenção, respeitando a inocência e a ingenuidade deles, mas lhes abrindo as portas de um mundo complexo.
O brilho do documentário está nas expressões das crianças, filmadas com intimismo e autenticidade perante suas inquietações. O pequeno notável Jojo, de 4 anos, encanta pela inocência e curiosidade.
Nesse premiado documentário, um professor mostra como é possível levar o mundo para dentro de uma pequena sala de aula multisseriada, no interior da França. Não apenas o conhecimento puro e frio, mas aquele em que as relações interpessoais estão acima de tudo: amizade, justiça, lealdade, companheirismo e honestidade permeiam as lições, as conversas entre os colegas de classe e o marcante relacionamento deles com o mestre. Fazendo do respeito e da igualdade a chave da comunicação entre crianças de diferentes idades, o professor mostra a elas que mais importante do que ter é ser.
Narradores de Javé
O vilarejo fictício de Javé está prestes a desaparecer, inundado pelas águas da represa de uma enorme hidrelétrica. Na tentativa de evitar a tragédia, a comunidade local decide escrever os grandes acontecimentos de sua história, justificando, assim, a preservação do povoado.
Antônio Bia (José Dumont), o único adulto alfabetizado de Javé, passa então a recuperar a memória dos moradores a partir de cinco diferentes versões, muitas vezes incompatíveis entre si, transportando-as para o papel. A ironia reside no fato de Bia ter sido expulso anteriormente da cidade por inventar fofocas para aumentar a circulação de cartas e manter o funcionamento da agência dos Correios em que trabalhava.
Pro Dia Nascer Feliz
Depoimentos de adolescentes de áreas urbanas e rurais dos estados de São Paulo, do Rio de Janeiro e de Pernambuco revelam angústias, esperanças e desesperanças, incertezas e conflitos vividos por eles.
Não se podem generalizar as situações apresentadas em Pro Dia Nascer Feliz. No fim do filme, contudo, sobra um grande desalento em relação ao ensino público, no qual o adolescente brasileiro enfrenta preconceito, precariedade e violência. Ao menos, é traçado um relato realista das adversidades enfrentadas pelos adolescentes nas escolas brasileiras e a reprodução de um sistema injusto, no qual apenas os ricos têm acesso às melhores escolas, aos melhores empregos e, consequentemente, às melhores condições de vida.
quarta-feira, 27 de janeiro de 2010
sexta-feira, 15 de janeiro de 2010
Conselho do MEC recomenda entrada no 1° ano de crianças com seis anos
Em resolução publicada nesta sexta-feira no "Diário Oficial da União", o CNE (Conselho Nacional de Educação) determinou que 31 de março é a data limite para que as crianças que vão entrar no 1º ano do ensino fundamental completem seis anos.
RESOLUÇÃO No- 1, DE 14 DE JANEIRO DE 2010
Define Diretrizes Operacionais para a implantação
do Ensino Fundamental de 9 (nove)
anos.
A resolução, assinada pelo presidente da Câmara de Educação Básica do CNE, Cesar Callegari, define as regras para a implantação do ensino fundamental de nove anos no país. Cabe aos sistemas de ensino definirem providências complementares de adequação em relação aos alunos matriculadas no ensino de oito anos.
Agora, as crianças que completarem seis anos após 31 de março devem ser mantidas na pré-escola, mas as escolas que já matricularam essas crianças no ensino fundamental devem, "em caráter excepcional, dar prosseguimento ao percurso educacional dessas crianças, adotando medidas especiais de acompanhamento e avaliação do seu desenvolvimento global". Já as crianças com cinco anos que cursaram por mais de dois anos a pré-escola, poderão ser matriculadas no ensino fundamental, apenas neste ano.
A intenção do Ministério da Educação é transformar a data limite em projeto de lei a ser encaminhado ao Congresso Nacional, para padronizar a entrada das crianças no fundamental, uma vez que Estados e municípios têm adotado lógicas diferentes.
Divergências
A decisão do CNE coloca em discussão a idade na qual a criança deve ser alfabetizada. O MEC entende que uma criança de cinco anos é muito nova para entrar no ensino fundamental e começar o processo.
O presidente da federação das escolas privadas, José Augusto de Mattos Lourenço, discorda da lógica. O próprio MEC, diz Lourenço, recomenda que o 1º ano do fundamental deva ser parecido com o último ano da antiga pré-escola.
"Defendemos o 'corte' em 31 de dezembro. Criança de cinco anos pode começar a ser alfabetizada, como já ocorre na pré-escola das particulares", afirmou Mattos.
Além do fundamental de nove anos, o MEC planeja normatizar a pré-escola (quatro e cinco anos), que será obrigatória a partir de 2016, conforme regra que entrou em vigor em novembro. A ideia é proibir repetência e avaliação com nota nessa etapa.
Em, 15/01/2010
http://www1.folha.uol.com.br/folha/educacao/ult305u680061.shtml
Escolas públicas da PB ficam sem espanhol por falta de professores
Após cinco anos de sanção, a Lei 11.161, que obriga as escolas a oferecerem espanhol no ensino médio, só deverá ser implementada no período correto em oito Estados. Na Paraíba, não existe nem previsão para abrir concurso para professor de espanhol. A Lei já entra em vigor em agosto deste ano.
De acordo com Tereza Fernandes, coordenadora estadual do ensino médio, no Estado existem poucos professores habilitados. “A primeira turma do curso de licenciatura em espanhol do Estado, com 10 alunos, vai se formar este ano”, afirmou.
Apesar do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ter dado cinco anos para que as escolas se organizassem e contratassem os profissionais, apenas os alunos do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e o Distrito Federal terão as aulas no início do ano letivo.
O Rio de Janeiro é o único que vai oferecer aulas para todo o ensino médio. Os outros terão só em um dos anos, numa proposta semelhante à de São Paulo, que começará com as aulas em agosto. A maior dificuldade encontrada pelos Estados é a falta de professores.
Já o Rio Grande do Norte e Pernambuco abriram concurso, mas não sabem se terão candidatos. No Tocantins, um concurso aberto no ano passado não conseguiu preencher as 11 vagas porque não há licenciatura em espanhol no Estado. No Maranhão e Ceará, os estudantes terão de optar entre inglês ou espanhol.
Há no País 12,7 mil professores do idioma, segundo dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) do Ministério da Educação, para cerca de 8 milhões de alunos que cursam o ensino médio.
A presidente do Conselho Nacional dos Secretários da Educação, Yvelise de Souza Arco-Verde, do Paraná, afirma que o ensino de idiomas é um problema histórico e que, neste caso, as redes deixaram para a última hora. "Há dificuldade para formar professor, para ter material didático. É todo um ensino que precisa ser debatido."
O próprio Conselho Nacional de Educação não deliberou sobre o tema. "A lei não normatiza sobre a oferta para cada um dos anos do ensino médio. Os conselhos estaduais devem decidir sobre isso", diz Cesar Callegari, da Câmara de Educação Básica.
Em, 15/01/2010
Com informações do Estadão.com.br
De acordo com Tereza Fernandes, coordenadora estadual do ensino médio, no Estado existem poucos professores habilitados. “A primeira turma do curso de licenciatura em espanhol do Estado, com 10 alunos, vai se formar este ano”, afirmou.
Apesar do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ter dado cinco anos para que as escolas se organizassem e contratassem os profissionais, apenas os alunos do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e o Distrito Federal terão as aulas no início do ano letivo.
O Rio de Janeiro é o único que vai oferecer aulas para todo o ensino médio. Os outros terão só em um dos anos, numa proposta semelhante à de São Paulo, que começará com as aulas em agosto. A maior dificuldade encontrada pelos Estados é a falta de professores.
Já o Rio Grande do Norte e Pernambuco abriram concurso, mas não sabem se terão candidatos. No Tocantins, um concurso aberto no ano passado não conseguiu preencher as 11 vagas porque não há licenciatura em espanhol no Estado. No Maranhão e Ceará, os estudantes terão de optar entre inglês ou espanhol.
Há no País 12,7 mil professores do idioma, segundo dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) do Ministério da Educação, para cerca de 8 milhões de alunos que cursam o ensino médio.
A presidente do Conselho Nacional dos Secretários da Educação, Yvelise de Souza Arco-Verde, do Paraná, afirma que o ensino de idiomas é um problema histórico e que, neste caso, as redes deixaram para a última hora. "Há dificuldade para formar professor, para ter material didático. É todo um ensino que precisa ser debatido."
O próprio Conselho Nacional de Educação não deliberou sobre o tema. "A lei não normatiza sobre a oferta para cada um dos anos do ensino médio. Os conselhos estaduais devem decidir sobre isso", diz Cesar Callegari, da Câmara de Educação Básica.
Em, 15/01/2010
Com informações do Estadão.com.br
terça-feira, 12 de janeiro de 2010
Escolas e estudantes desenvolvem games educativos
Despertar o interesse pela sala de aula em uma geração de crianças que desde cedo já é craque no uso do computador e do videogame não é fácil. Por isso, muitas escolas resolveram aproveitar melhor a tecnologia na educação e estão usando cada vez mais os jogos educativos de computador.
A oferta de boas ferramentas na internet não é grande. Por isso, algumas escolas têm criado os seus próprios jogos, inclusive com a ajuda dos alunos.
Nesse processo, o estudante não só aprende a matéria, como entra em contato com a informática e desenvolve habilidades ligadas a lógica e raciocínio.
No colégio São Luís, de São Paulo, os alunos do fundamental desenvolvem durante o ano letivo um jogo com o professor William Ribeiro, assessor de informática educativa do colégio.
Eles contam também com a ajuda de professores de outras disciplinas para orientá-los no tema escolhido para o game. "O interesse é tanto, que muitos alunos passam o recreio fazendo os jogos", diz Ribeiro.
Reforma ortográfica
Na escola Passo a Passo, de Votuporanga (521 km de SP), as crianças contribuem com imagens fotografadas por elas e com a própria voz na confecção dos jogos. A tabuada e as regras da reforma ortográfica estão entre os temas que os alunos estudam brincando.
A ideia de desenvolver os jogos surgiu do técnico de informática Leandro Ferreira, 27. Aluno de pedagogia na Unifev (Centro Universitário de Votuporanga), ele pretende usar os jogos desenvolvidos com os estudantes na sua monografia.
O tema foi usado recentemente em outro trabalho universitário, na Unisul (Universidade do Sul de Santa Catarina).
Os recém-formados em sistemas de informação Rafael Souza Costa e Werner Krause Soares, ambos de 24 anos, criaram um jogo sobre as regras do hífen, alteradas pela reforma ortográfica. O jogo deve ser distribuído neste ano em escolas públicas de Santa Catarina.
Rafael e Werner contam que ficaram craques no hífen, mas que a ferramenta trabalha também com a percepção. O objetivo do jogador é pegar com um livro as palavras que respeitam as novas regras da ortografia. Só que, conforme se passa de fase, as palavras vão "caindo" cada vez mais rápido na tela.
Há também quem se aventure em testar conhecimentos de química. Na internet desde 2009, o Ludo Químico fez com que seu criador, Manoel Guerreiro, 29, tivesse que estudar para escolher as questões --todas tiradas de vestibulares-- cobradas no tabuleiro virtual. Agora, Manoel, aluno de licenciatura em química da Unesp, procura patrocinadores para ampliar o jogo.
Medo
Alguns professores ainda têm medo de usar os jogos nas aulas, diz Luís Carlos Petry, professor do curso de jogos digitais da PUC-SP. Para ele, isso deve mudar com o tempo, à medida que eles aprenderem a unir pedagogia e tecnologia.
É preciso, porém, tomar alguns cuidados, alerta Ana Lúcia Petty, coautora de "Os Jogos e o Lúdico na Aprendizagem Escolar" (Artmed). Os principais são não abusar do tempo passado em frente ao computador e checar se o conteúdo é adequado à faixa etária do estudante.
http://www1.folha.uol.com.br/folha/informatica/ult124u677394.shtml
Estudo comprova que criança que lê mais escreve melhor
Está comprovado que as crianças que lêem e escrevem mais são melhores na leitura e na escrita. E escrevendo posts de blogs, atualizações de status, mensagens de texto, mensagens instantâneas, e todas as coisas semelhantes, motivam crianças a ler e escrever.
No mês passado, o "The Nacional Literancy Trust", Fundo Nacional de Alfabetização do Reino Unido, divulgou o resultado de uma pesquisa com 3 mil crianças. Eles observaram a correlação entre o engajamento das crianças com as mídias sociais e seu conhecimento da leitura e da escrita.
No resultado eles perceberam que as mídias sociais têm ajudado as crianças a se tornarem mais literatas. Além disso, a Eurostat, organização estatística da Comissão Europeia, recentemente publicou uma matéria mostrando a correlação entre educação e atividade online, que indicou que a atividade online aumentou com o nível de atividade formal (os fatores sócio-economicos estão, é claro, influenciando potencialmente).
http://www1.folha.uol.com.br/folha/livrariadafolha/ult10082u676777.shtml
Em, 11/01/2010
Estudo aponta que aluno da rede pública já chega pior à 1ª série
Os alunos que ingressam nas escolas particulares chegam à primeira série já com larga vantagem em relação às crianças de escolas públicas. E essa desigualdade nas médias pouco se altera até o final da quarta série do ensino fundamental.
Esta é uma das conclusões de um estudo pioneiro no Brasil, o projeto Geres, que acompanhou, de 2005 a 2008, 20 mil alunos de Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Campinas, Campo Grande e Salvador.
Em português, a distância inicial entre alunos da rede pública e privada até diminuiu, mas permaneceu significativa ao final da quarta série. Em matemática, ela cresceu.
O Geres tem como diferencial o fato de ter monitorado, ano a ano, a mesma geração de alunos desde a entrada na primeira série do fundamental até a conclusão da quarta série.
Os exames do MEC (Ministério da Educação) não permitem essa comparação pois as avaliações externas só começam a partir da 4ª série (ou quinto ano, no caso de redes que já ampliaram o ensino fundamental de oito para nove anos).
Para Fátima Alves, pesquisadora da PUC-Rio e uma das coordenadoras do projeto, é preciso investir mais na educação infantil (creches e pré-escolas) para diminuir essa desigualdade inicial.
Outra conclusão é que, diferentemente do que os pesquisadores supunham, os maus resultados na 4ª série não são gerados por falhas no primeiro ano de alfabetização. Ao final da 1ª série, os estudantes avaliados até conseguiam adquirir habilidades de leitura que, para os autores do Geres, eram adequados para os sete anos.
"O problema não estava nessa fase inicial. Nossa hipótese é que esteja na consolidação. Em vez de reforçar a leitura e interpretação de texto, muitos professores podem estar partindo para etapas seguintes, como o ensino de normas gramaticais", afirma Fátima. Cláudia Costin, secretária municipal de Educação do Rio, concorda que há uma abordagem precoce da gramática nos primeiros anos. "É como se a pessoa ainda estivesse aprendendo a dirigir e o instrutor já passasse a explicar como funciona o motor."
Já o educador João Batista Oliveira, do Instituto Alfa e Beto e defensor do método fônico, que enfatiza o ensino pela associação de letras e sons, discorda: "O que os alunos aprendem no primeiro ano é muito pouco e não dá para dizer que seja suficiente. A escola pode fazer mais diferença nesse primeiro ano, garantindo uma boa alfabetização, com métodos de eficácia comprovada".
Os estudos a partir do Geres mostram também que o uso efetivo do livro didático em sala de aula está associado a melhores notas.
ANTÔNIO GOIS
da Folha de S.Paulo
http://www1.folha.uol.com.br/folha/educacao/ult305u677350.shtml
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