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quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Avanço tecnológico favorece preguiça mental, diz autor de "Mentes Brilhantes"


O avanço tecnológico (acesso instantâneo a dados por meios eletrônicos diversos) favorece a preguiça mental na sociedade, diz o autor de "Mentes Brilhantes - Como Desenvolver Todo o Potencial do Seu Cérebro", em entrevista à Livraria da Folha.

Alberto Dell'Isola, 29, é programador de computador e dono de títulos de disputas internacionais de memorização. O brasileiro domina as técnicas com cartas de baralho.

Ele diz que "o cérebro não gosta de pensar", daí a necessidade de um esforço de concentração na hora de captar o mundo ao seu redor, buscando relações entre as coisas.

"Sem atenção, não existe retenção nem memória", afirma o escritor, que participa de pesquisas na área de psicologia, na Universidade Federal de Minas Gerais.

Segundo o autor, estudantes enfrentam desafios extras para aprender conteúdos, em um mundo digital repleto de estímulos e ruídos, competindo por seu tempo.

Durante os estudos, alunos se distraem com outras mídias, como TV, rádio, e sites de relacionamento, redes sociais. Alguns reclamam do baixo rendimento, mas esquecem de melhorar o ambiente de aprendizagem, de desenvolver métodos de aperfeiçoamento.

"Não dá para estudar ouvindo rádio, vendo TV, atualizando o Orkut, teclando no MSN. A multitarefa é um grande problema. Nem o Windows consegue fazer muita coisa ao mesmo tempo."

Mas Dell'Isola está longe de ser uma voz hostil à era digital do conhecimento. Ele diz que, sem o computador, não teria acumulando informações, trocado experiências com atletas da mente e escrito seus livros.

Ele dá palestras sobre memorização e criatividade pelo país e se apresenta também em programas de TV, como atrações de auditório, mostrando sua habilidade de guardar dados.

O autor de "Mentes Brilhantes" diz ter sido incentivado a lançar livros por Lair Ribeiro, autor do best-seller "O Sucesso Não Ocorre por Acaso" (1992), sobre programação neurolinguística.


SÉRGIO RIPARDO

29/12/2009

http://www1.folha.uol.com.br/folha/livrariadafolha/ult10082u672482.shtml

Governo eleva valor de repasse aos municípios para merenda e transporte escolar


O governo federal decidiu nesta segunda-feira aumentar de R$ 0,22 para R$ 0,30 o valor repassado aos municípios para a merenda e o transporte escolar em 2010 --ano eleitoral. O ministro Fernando Haddad (Educação) disse hoje, ao anunciar o aumento, que o governo vai formalizar a mudança na quarta-feira. O impacto anual do reajuste na merenda e no transporte escolar é estimado pelo ministro em R$ 1 bilhão.

Segundo Haddad, o custo da merenda escolar em 2009 para o governo federal foi de R$ 2,2 bilhões, enquanto o do transporte escolar foi de R$ 478 milhões. No modelo atual, o governo repassa aos municípios os recursos para a merenda escolar em toda a educação básica, enquanto no transporte escolar o benefício atinge o ensino rural do país --para o deslocamento dos alunos às escolas.

A mudança nos valores, segundo Haddad, vai passar a valer no início do período letivo de 2010. O ministro disse que, até 2003, o governo federal repassava R$ 0,09 centavos aos municípios para a merenda e o transporte escolar. Há seis anos o valor passou para R$ 0,22 centavos, chegando agora aos R$ 0,30.

O repasse já havia sido aumentado em 70% desde 2003 e, neste ano, foi estendido aos alunos do ensino médio.

Inicialmente, a ideia do governo era ampliar o repasse na merenda e no transporte escolar para R$ 0,35, mas a equipe econômica recomendou o reajuste menor para evitar maiores impactos aos cofres do governo.

GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
28/12/2009


http://www1.folha.uol.com.br/folha/educacao/ult305u671995.shtml

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Governo estabelece normas para o Fundeb em 2010


Portaria dos ministérios da Educação e da Fazenda, publicada hoje (29) no Diário Oficial da União, fixa regras para o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) em 2010.

O valor anual mínimo nacional por aluno, definido em R$ 1.415,97, poderá ser ajustado em razão de mudanças nas receitas do Fundeb provenientes das contribuições dos estados, do Distrito Federal e dos municípios.

Na hipótese de realização de ajustes, a distribuição para o respectivo exercício poderá ser revista e divulgada na internet, na página do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), no endereço eletrônico www.fnde.gov.br. A distribuição dos recursos vai considerar a educação básica por estado, Distrito Federal e município.

O primeiro ajuste ocorreu em abril, quando o novo censo escolar foi aplicado e os critérios de distribuição dos recursos do primeiro trimestre foram atualizados - o repasse tinha sido feito com base no censo escolar do ano passado.

O segundo ajuste foi necessário porque o Ministério da Educação e a Secretaria do Tesouro Nacional, após conferência dos montantes da arrecadação disponibilizada e distribuída às contas do Fundeb e da arrecadação efetivamente realizada em 2008, perceberam uma diferença entre os valores. Verificou-se que o valor total de recursos disponibilizados pelos governos estaduais foi inferior em R$ 1,27 bilhão em comparação à receita que deveria ter sido depositada.

A Constituição Federal reserva 25% das receitas dos impostos e transferências para a educação. Desde 1996, com a aprovação da Emenda Constitucional nº 14, 60% desses recursos estão destinados ao ensino fundamental, o que equivale a 15% do recolhimento de tributos.

Os pedidos de complementação devem ser encaminhados pelos municípios ao FNDE. A concessão do auxílio exige que os municípios cumpram os seguintes requisitos: aplicar pelo menos 30% da receita de impostos em educação; preencher completamente as informações requeridas pelo Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Educação (Siope); cumprir o regime de gestão plena dos recursos vinculados à manutenção e ao desenvolvimento do ensino; apresentar planilha de custos detalhada que demonstre a necessidade e a incapacidade para o cumprimento do valor do piso; e apresentar maioria das matrículas na zona rural, conforme apurado no censo anual da educação básica.

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Filhos e as novas tecnologias


Quem nasce hoje, nasce “plugado” na tecnologia, querendo ou não. São aparelhos que já circundavam o corpo da mãe, em ultrassons super modernos, foram horas de “papo” escutando quando a mãe falava ao telefone, ao celular, dançava cantando aquela musiquinha no ifone, as pesquisas na internet, o barulhinho do computador...E logo ao nascerem, aqueles brinquedos lindos, que fazem de tudo e os jogos maravilhosos que estão cada vez mais impossíveis de se resistir...

Quem nasce hoje está irremediavelmente ligado à tecnologia. Não é à toa que para um dos maiores especialistas em educação e tecnologia, Prensky, “por mais que os adultos consigam adquirir fluência nos computadores, nós somos o que ele chama de “imigrantes” digitais e as crianças, “nativas”.

Mas isso não significa de forma alguma, que para viver essa nova realidade mundial, não seja indispensável também uma educação especialmente pensada para mais este ambiente onde as crianças e jovens passaram a “viver”.

Funciona como quando mandamos nossos filhos à escola pela primeira vez: uma série de providências e de recomendações não excluíram o nosso olhar permanente sobre tudo e todos com quem eles tinham contato e estavam aprendendo, certo? Com o mundo digital, tecnológico, é o mesmo: eles devem ser preparados para saber se comportar e defender no novo ambiente e nós temos que estar sempre supervisionando cada um de seus novos passos. Mesmo porque, com o computador, mesmo com câmera, não há o contato pessoal tão apreciado pelas crianças e por isso ele sozinho não é grande companhia a não ser por um tempo determinado por dia, apesar de ser mais interativo que a TV.

Não que as crianças antissociais tenham sido “criadas” pelo uso da TV ou do computador, mas na verdade as mais tímidas principalmente, perdem algumas oportunidades de interagir pessoalmente, brincar, correr com seus pares e até de brigar e fazer as pazes! Enfim, a socialização, se não houver cuidado, pode ficar um pouco prejudicada.

Os jogos tecnológicos, como qualquer outro jogo, têm funções educativas maravilhosas e têm aspectos negativos inegáveis. Enquanto aumentam a capacidade de resolver problemas, estimulam a criançada a criar novas estratégias, desenvolver a rapidez motora, treinam o acerto e o erro, ensinam a esperar a vez, a perder, etc, mas também acabam por deixar a garotada longe da bola, da boneca, da bicicleta por horas, se não houver um adulto que organize seu tempo de uso. E jogo acaba por envolver muito tempo, às vezes até o tempo das lições de casa...

Aliás, a escolha do jogo é um outro assunto delicado que não pode ser deixado apenas no desejo infantil: alguns são violentos e fazem a criança se tornar mais ansiosa, com pouca autoestima por não ter ainda condições de “vencer” suas etapas. Assim escolher o jogo, o programa, é tão importante quanto organizar o tempo que a criança vai usar para cada atividade, pois todas têm seu lado importante, desde que usados com parcimônia e sob supervisão de um adulto.

Uma criança pré-escolar que já passa metade de seu dia na escola, pode usar seus joguinhos ou computador por meia hora diária sem problemas: sobrará muito tempo para a soneca e para brincar. Já os mais crescidos, dos sete aos dez anos, podem gastar uma hora ou um pouco mais, se de fato estiverem fazendo uma pesquisa escolar. Mas atenção sempre na hora em que estes entram no mundo virtual sem passaporte, ou seja, sem um adulto ali do lado: as crianças são curiosas e o computador não faz triagem de sites e nem de informações de acordo com a faixa etária! Existem alguns sites muito bons para crianças, mas mesmo assim, sempre o melhor é acompanhar até ter certeza de que a criança já desenvolveu um comportamento que lhe permita “navegar” sozinha por mais tempo.

Depois dessa idade, é importante continuar acompanhando mesmo de longe, inclusive para orientar o que fazer no caso de contatar com estranhos. Afinal, todo pai e mãe já fez isso, quando o ensinou a não falar e nem seguir estranhos na rua, não é mesmo?


Maria Irene Maluf
Pedagoga, especialista em Educação Especial e Psicopedagogia.
Contato:
irenemaluf@uol.com.br

Governo lança programa para aumentar quantidade de laptops em escolas


O governo federal lançou um programa para comprar mais laptops (computadores portáteis) para alunos de escolas públicas no ano que vem. A medida é o desdobramento de uma experiência-piloto iniciada em 2007 com a licitação para a compra de 150 mil aparelhos para alunos de 300 escolas.

Os equipamentos do projeto inicial foram adquiridos com recursos do governo federal --a expectativa é que as primeiras unidades sejam entregues no início do ano que vem.

A novidade agora é o lançamento de uma concorrência para que Estados e municípios possam comprar os equipamentos. O governo federal centralizaria a aquisição por meio de um pregão eletrônico e de um registro nacional de preço.

Além disso, o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) ofereceria aos governos municipais e estaduais uma linha de financiamento de R$ 650 milhões, segundo José Luiz Maio de Aquino, assessor da Presidência da República. O banco informou ontem (16) que ainda está definindo as condições do crédito.

Nas próximas semanas, deverá sair ainda um decreto definindo que esses computadores deverão ser fabricados no Brasil. Na semana passada, o governo anunciou que não recairão tributos federais sobre a compra desses equipamentos.

Eleições

A distribuição será feita em 2010, ano com eleições, inclusive para a Presidência da República. No Uruguai, projeto semelhante foi um dos trunfos do candidato governista, José Mujica, que acabou vencendo o pleito realizado neste ano.

A ideia foi abraçada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva ainda no seu primeiro mandato, após encontro com Nicholas Negroponte, professor do MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts, nos EUA), que apresentou a ele o projeto que ficou conhecido com o do "laptop de US$ 100".

Em 2007, o governo lançou o edital para a compra dos 150 mil computadores, que abrangem menos de 1% dos alunos da rede pública no Brasil. A compra, porém, acabou sendo paralisada por questionamentos feitos ao Tribunal de Contas da União e à Justiça. Só na última segunda-feira foi declarada a vencedora, a empresa Digibrás. O menor preço oferecido foi de US$ 232 por equipamento.

da Folha de S.Paulo
17/12/2009

Câmara muda regra de correção de piso salarial de professor

Salvador Dalí


O Plenário aprovou na quarta-feira (16) o Projeto de Lei 3776/08, do Executivo, que determina o uso do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) para a revisão, em janeiro de cada ano, do piso salarial brasileiro para o magistério público da educação básica. A matéria deve ser votada ainda pelo Senado.

De acordo com a Agência Câmara, o governo pretende mudar a lei de criação do piso, sancionada neste ano, para evitar um "aumento contínuo" dos gastos com pagamentos aos professores. Isso permitiria, segundo o Executivo, que o dinheiro do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) fosse usado para outras despesas, como construção de escolas, compra de material de ensino e universalização do uso da informática.

A lei que criou o piso nacional (11.738/08) adota, como índice de correção, o mesmo percentual de crescimento do valor anual mínimo por aluno referente aos anos iniciais do ensino fundamental urbano. Esse valor é definido nacionalmente de acordo com o número de matrículas.

Ao usar o INPC para corrigir o salário dos professores, o governo pretende desvincular a correção do crescimento do número de matrículas e da própria elevação do número de profissionais que ganharão o piso da categoria.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Livro ensina a planejar e investir na educação dos filhos e na própria carreira


A educação é um dos melhores investimentos que se pode fazer --para os filhos ou para si próprio. Investir em educação traz vários benefícios, que vão desde a satisfação pessoal até uma melhor colocação no mercado de trabalho.

O livro "Como Planejar a Educação" , da "Série Sucesso Profissional Finanças Pessoais", da Publifolha, traz estratégias para facilitar o investimento pessoal em educação mostra todas as maneiras de adquirir uma educação formal sólida e de qualidade.

O título apresenta informações sobre o perfil da educação brasileira, orienta na escolha da escola, traz dicas para quem quer fazer um estágio ou estudar com o apoio da empresa, mostra os prós e contras de estudar a distância, além de auxiliar nas decisões de estudar no exterior, fazer pós-graduação e optar por uma bolsa de estudo.

Com tabelas comparativas e guias de preços, o volume também ensina como calcular os custos do ensino, como gerir melhor o dinheiro e poupá-lo para garantir a sua educação ou a de seus filhos.

A série "Sucesso Profissional" é composta por guias que auxiliam na estratégia pessoal. Os títulos, com textos diretos e exemplos práticos, mostram os principais pontos a serem trabalhados e como obter uma carreira bem-sucedida. Fotos, ilustrações, gráficos e diagramas ajudam a solucionar problemas de maneira inovadora. Cada título custa R$ 19,90.

Autores

William Eid Júnior, coordenador do Centro de Estudos em Finanças da Fundação Getúlio Vargas, e Fabio Gallo Garcia, professor da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo(PUC-SP), são doutores em Finanças e professores da Escola de Administração de Empresas de São Paulo (EAESP), da FGV.

"Como Planejar a Educação"
Autores: Fabio Gallo Garcia e William Eid Júnior
Editora: Publifolha
Páginas: 72
Quanto: R$ 19,90
Onde comprar: Nas principais livrarias, pelo telefone 0800-140090 ou pelo site da Publifolha

http://www1.folha.uol.com.br/folha/publifolha/ult10037u364417.shtml

Governo estimula mestrado profissional



Ampliação de oportunidade ou queda de qualidade?

Deixe aqui sua opinião!


O mestrado profissional tornou-se política de governo. O MEC (Ministério da Educação) começa a incentivar as instituições de ensino superior que oferecem cursos de especialização a apresentar propostas para transformá-los em mestrados profissionais.

Para isso, o órgão investiu em mudanças, previstas na Portaria Normativa nº 7, de junho deste ano. Agora, não é mais preciso que o corpo docente seja composto só por mestres e doutores. Professores com experiência profissional na área podem integrar o quadro.

Muda também o trabalho de conclusão de curso. Passam a valer não só dissertações mas também projetos técnicos, desenvolvimento de produtos e processos, produção artística, de software e de programas de mídia e projetos de inovação tecnológica, entre outros.

"O país precisa qualificar recursos humanos em várias modalidades, e o mestrado profissional é um dos recursos para isso", esclarece Lívio Amaral, diretor de avaliação da Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior), reguladora da oferta desses cursos.

Foram recomendados pela Capes 2.823 mestrados --269, ou 9,5%, são profissionais. Os demais são acadêmicos.

A ideia é que as alterações permitam que a modalidade decole, com a criação de cursos. Além disso, estão previstos editais de incentivo à abertura de mestrados profissionais. O primeiro, lançado em outubro, foca a área de saúde.

Conexão

O diretor acadêmico de pós-graduação stricto sensu do Insper, Rinaldo Artes, elogia a medida. A não exigência de dissertação abre um leque maior de oportunidades e atende à demanda dos profissionais, diz.

Para o coordenador do mestrado profissional do IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas), Mario Miyake, a medida acena para que boas pós-graduações lato sensu se tornem mestrados profissionais. Mas a não exigência de dissertação podem fazer com que o curso seja visto como um "mestrado de segunda categoria", diz.

13/12/2009
RAQUEL BOCATO
da Folha de S.Paulo

http://www1.folha.uol.com.br/folha/classificados/empregos/ult1671u665740.shtml

sábado, 12 de dezembro de 2009

Gênero e Diversidade na Escola


O Curso: Gênero e Diversidade na Escola, nasceu de uma iniciativa da Secretaria Especial de Políticas para Mulheres (SPM) e do Conselho Britânico, em parceria com a Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (SECAD-MEC), a Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SEPRIR) e o Centro Latino Americano em Sexualidade e Direitos Humanos (CLAM), além das secretarias de educação, as coordenadorias da mulher e os movimentos sociais dos estados e dos municípios participantes.

O curso busca a formação continuada de profissionais da educação para atuarem na educação básica e proporcionar o desenvolvimento das habilidades necessárias nas temáticas de gênero, sexualidade, e relações étnico-raciais. A abordagem articulada destas temáticas propostas objetiva disseminar práticas pedagógicas de enfrentamento ao preconceito e à discriminação, desencadeando ações que visem educar a sociedade para o respeito e a valorização da diversidade.

Para a realização do curso será utilizado o ambiente virtual (moodle), onde serão previstas as realizações de atividades, assim como serão disponibilizadas informações pertinentes ao curso, literatura para aprofundamento e especificidades de cada disciplina.

Organizado em 5 módulos, o curso tem carga horária correspondente a 200 horas , sendo 24 delas presenciais e 176 horas a distância; estas últimas através da utilização da ferramenta “Moodle”, o ambiente virtual de aprendizagem.

Tratando-se de um curso semi-presencial, este contará com a participação de tutores presenciais e a distância, que colaborarão para o bom andamento do curso e o desenvolvimento das atividades propostas, sanando as dúvidas e dificuldades encontradas pelo aluno, seja no ambiente virtual, seja nas disciplinas apresentadas.

Confiram mais informações, assim como o material no site abaixo.

http://sistema.clam.org.br/biblioteca/?q=node/405

Nova ortografia da língua portuguesa entra em vigor em 2009


Passados 18 anos de sua elaboração, o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa promete finalmente sair do papel. Ou melhor: entrar de vez no papel. O Brasil será o primeiro país entre os que integram a CPLP (Comunidade de Países de Língua Portuguesa) a adotar oficialmente a nova grafia, já a partir do ano que vem.

As regras ortográficas que constam no acordo serão obrigatórias inicialmente em documentos dos governos. Nas escolas, o prazo será maior, devido ao cronograma de compras de livros didáticos pelo Ministério da Educação.

As mudanças mais significativas alteram a acentuação de algumas palavras, extingue o uso do trema e sistematiza a utilização do hífen. No Brasil, as alterações atingem aproximadamente 0,5% das palavras. Nos demais países, que adotam a ortografia de Portugal, o percentual é de 1,6%.

Entre os países da CPLP, já ratificaram o acordo Brasil, Portugal, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe. Ainda não definiram quando irão ratificar o documento Angola, Moçambique, Guiné-Bissau e Timor-Leste.

A assinatura desses países, porém, não impede a entrada em vigor das novas regras em todos os países, pois todos concordaram que as mudanças poderiam ser adotadas com a assinatura de pelo menos três integrantes da comunidade.

No Brasil, o acordo -- firmado em 1990 - foi aprovado pelo Congresso em 1995. Agora, a implementação definitiva depende apenas de um decreto do presidente Lula, ainda sem data para ocorrer.

Mesmo assim, o MEC (Ministério da Educação) já iniciou o processo de adoção da nova ortografia. Entre 2010 e 2012 é o período de transição estipulado pela pasta para a nova ortografia passar a ser obrigatória nos livros didáticos para todas as séries.

Confira as novas regras ....

http://www1.folha.uol.com.br/folha/educacao/ult305u415676.shtml

40% dos estudantes brasileiros não têm acesso à internet, mostra pesquisa

11/12/2009 - 11h59



Uma pesquisa divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta sexta-feira mostra que 40% dos estudantes brasileiros não tinham acesso à internet em 2008. Segundo pesquisadores do instituto, o dado impressiona porque a rede é usada com foco no estudo por 90% dos estudantes.

De acordo com o Suplemento da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) 2008 sobre Acesso à Internet e Posse de Telefone Móvel Celular para Uso Pessoal, 15 milhões de jovens não usam a rede em seu dia a dia.

O estudo aponta também que o Estado com menos estudantes conectados é o Maranhão, onde apenas 34% deles têm acesso à internet. Os pesquisadores destacam ainda que o Orkut influenciou 83% dos acessos à internet de quem busca comunicação com outras pessoas no país. Já a educação, que liderava o ranking de motivações ao acesso caiu de 70% dos usuários para 66%.

Desconectados

O levantamento aponta ainda que 104,7 milhões de pessoas com 10 anos ou mais de idade não tiveram acesso à internet no período de três meses anteriores à pesquisa (65,2% do total). Os principais motivos para a não utilização foram não achar necessário ou não querer (32,8%); não saber utilizar a internet (31,6%) e não ter acesso a computador (30%).

Idade

Entre os estudantes, a principal razão para estarem desconectados é o fato de não terem acesso a um computador (46,9%). As pessoas que não demonstraram interesse na internet apresentaram idades médias mais elevadas (44,1 anos em 2005 e 45,2 anos em 2008) do que aqueles que apresentaram outros motivos para não se conectarem.

Rendimento

O levantamento revelou que as pessoas que apresentaram os mais altos rendimentos médios mensais per capita de R$ 1.900 foram as que acessaram à internet para fazer compras e pagar contas. Já as pessoas de renda baixa (cerca de R$ 1.000) entram para se comunicar com outros internautas e para lazer.

Ainda de acordo com a pesquisa, o rendimento per capta das pessoas que acessaram a web no trabalho foi de R$ 1.523, enquanto o dos internautas domésticos ficou em R$ 1.336 (os mais elevados). Os menores rendimentos per capta foram os dos usuários de centros públicos de acesso gratuito (R$ 825) e de LAN houses (R$ 536).

http://www1.folha.uol.com.br/folha/educacao/ult305u665109.shtml

sábado, 5 de dezembro de 2009

Rafinha 2.0

Veto a criança menor de 6 anos no 1º ano divide educadores



RICARDO WESTIN
FÁBIO TAKAHASHI
da Folha de S.Paulo


Desrespeito à autonomia dos colégios, decisão que favorece o desenvolvimento das crianças e medida com fins econômicos.

Essas avaliações tão distintas umas das outras foram feitas por especialistas em educação a respeito do projeto de lei que o Ministério da Educação enviará ao Congresso Nacional determinando que apenas crianças com seis anos completos no início do ano letivo poderão ser matriculadas no primeiro ano do ensino fundamental.

O MEC se preocupa porque cada rede estadual e municipal segue uma regra própria. Os colégios particulares também vão por caminhos variados.

Essa falta de unidade faz com que uma criança de cinco anos seja aceita numa escola e recusada em outra. Aprovado o projeto, crianças de cinco anos não poderão ser matriculadas.

Para o professor Remi Castioni, da UnB (Universidade de Brasília), o MEC fere a autonomia dada às escolas pela LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional).

"Embora digam que a educação é libertadora, os educadores adoram uma lei. O MEC determina todas as regras, e as escolas ficam sem poder usar a criatividade", diz. "A escola tem de analisar cada aluno. Há criança de cinco anos que pode estar no primeiro ano."

A coordenadora do colégio Aubrick (zona sul de São Paulo), Silvia Camargo, é favorável a uma regra nacional, mas não à data de corte estabelecida pelo MEC --o aniversário antes do início do ano letivo.

"A criança que completa seis anos até junho tem maturidade para entrar no ensino fundamental", afirma ela.

Em outra linha crítica, o presidente do sindicato dos colégios privados do Paraná, Ademar Batista Pereira, afirma que a preocupação do MEC não é pedagógica. "O interesse é econômico. O governo não tem condições de atender a mais crianças de primeiro ano nas escolas públicas."

Pereira diz que, de qualquer forma, os colégios particulares seguirão as normas definidas. Atualmente, no Paraná, as crianças de cinco anos podem ser matriculadas no primeiro ano, ainda que completem seis anos apenas em dezembro.

A professora Iraíde Barreiro, da Unesp (Universidade Estadual Paulista), concorda com o MEC. "Crianças de cinco anos precisam brincar, e não ser alfabetizadas. A decisão [do MEC] ajuda a assegurar a infância dessas crianças."

A partir do ano que vem, o ensino fundamental de oito anos (da primeira à oitava série) deixará de existir no Brasil. Terá nove anos (do primeiro ao nono ano), como já ocorre em algumas escolas. O ano extra foi acrescentado no início do ciclo.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/educacao/ult305u662266.shtml

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Pesquisa indica avanços na educação de jovens, mas alerta para desigualdades


Paula Laboissière
Da Agência Brasil
Em Brasília


A situação educacional de brasileiros com idade entre 15 e 29 anos é um misto de avanços, problemas e desafios, de acordo com estudo divulgado hoje (3) pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada). O documento tem como base dados da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) de 2008, que indica um total de 49,7 milhões de jovens no país - 26,2% da população.

O Ipea destaca como principal avanço o fato de os jovens, atualmente, conseguirem passar mais tempo em sala de aula e terem maior escolaridade do que os adultos. Em 1998, a média de anos de estudo entre pessoas de 15 a 24 anos era 6,8. No ano passado, a média era de 8,7 anos de estudo entre jovens de 18 a 24 anos. No grupo de 25 a 29 anos, a média chegou a 9,2 - 3,2 anos de estudo a mais do que entre a população acima dos 40 anos.

Mas o estudo alerta que o processo de escolarização da maioria dos jovens brasileiros ainda é marcado por oportunidades limitadas e que, no país, prevalecem expressivas desigualdades educacionais entre ricos e pobres, brancos e não brancos, e moradores de áreas urbanas e rurais e das diferentes regiões.

A pesquisa também destaca que apenas a metade dos jovens brasileiros de 15 a 17 anos frequenta o ensino médio na idade adequada e que 44% ainda não concluíram nem mesmo o ensino fundamental. Nas regiões Nordeste e Norte, as taxas de frequência (36,4% e 39,6%, respectivamente) são bem mais baixas do que no Sudeste e Sul (61,8% e 56,5%, respectivamente).

O acesso ao ensino superior é ainda mais restrito, com frequência de apenas 13,6% dos jovens de 18 a 24 anos. Uma boa parcela dos que têm mais de 18 anos - cerca de 30% - conseguiu completar o ensino médio, mas sem buscar a continuidade de estudos no ensino superior.

O Ipea ressalta também que a proporção de jovens fora da escola cresce de acordo com a faixa etária: 15,9%, entre os jovens de 15 a 17 anos; 64,4%, de 18 a 24 anos; e 87,7%, de 25 a 29 anos.

Um destaque positivo apontado na pesquisa é que o maior nível de escolaridade também se reflete na menor taxa de analfabetismo entre os jovens. Na faixa de 15 a 17 anos, a queda foi de de 8,2%, em 1992, para 1,7%, em 2008, e, na faixa de 18 a 24 anos, foi de 8,8% para 2,4%, no mesmo período.

Entretanto, de acordo com o estudo, a redução do analfabetismo entre jovens nos últimos dez anos não foi acompanhada da diminuição das disparidades regionais, sobretudo no Norte e Nordeste.

http://educacao.uol.com.br/ultnot/2009/12/03/ult105u8955.jhtm

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Novo ciclo vai atender quase dois milhões de pessoas


A Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad) do Ministério da Educação (MEC) encerrou na sexta-feira (27), em Brasília, a formação de 63 consultores para o ciclo do programa Brasil Alfabetizado a ser implementado no fim deste ano e em 2010. No novo ciclo, está previsto o atendimento a 945,8 mil alfabetizandos em áreas urbanas e cerca de um milhão nas rurais.

Os consultores — profissionais com curso superior em diversas áreas do conhecimento e com experiência em planejamento e gestão educacional — prestarão assistência técnico-pedagógica a 1.928 municípios que registram índices de analfabetismo de jovens e adultos iguais ou superiores a 25% da população. Esses municípios estão nas regiões Norte e Nordeste e em parte do Sudeste.

A tarefa dos consultores será a de auxiliar os municípios na elaboração dos planos de alfabetização e na definição de estratégias de mobilização para a matrícula de jovens e adultos. Os profissionais participarão ainda da elaboração e da execução do Plano Plurianual de Alfabetização (PPAlfa), pré-requisito para participação no Brasil Alfabetizado.

“Os municípios precisam ganhar capacidade de gestão para desenvolver a política de educação de jovens e adultos por conta própria e garantir a alfabetização e a elevação da escolaridade”, explica o diretor de políticas de educação de jovens e adultos do MEC, Jorge Teles.

As unidades da Federação e municípios participantes do programa recebem recursos financeiros suplementares para custeio de atividades como formação inicial e continuada de alfabetizadores e coordenadores de turmas; aquisição de material escolar, pedagógico, didático ou literário; compra de gêneros alimentícios e transporte dos alfabetizandos. Alfabetizadores, tradutores-intérpretes da linguagem brasileira de sinais (Libras) e coordenadores de turmas recebem bolsas-benefício pagas diretamente pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).


http://www.nota10.com.br/novo/web/noticia_view.php?noticia_id=2752

Audiência pública irá discutir a homofobia na escola


Tem início amanhã (1.º), no Plenarinho da Assembleia Legislativa do Paraná, uma audiência pública com o tema "Escola sem homofobia: toda discriminação deve ser reprovada!". O horário de início da atividade está marcado para as 9 horas. A audiência é promovida pelo deputado estadual José Lemos (PT).

A audiência conta com o apoio do Fórum Paranaense de Gênero e Diversidade Sexual, integrado pelas seguintes entidades: Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT), Aliança Paranaense Pela Cidadania LGBT, APP-Sindicato, Associação Paranaense da Parada da Diversidade (APPAD), Cebrapaz - PR, Centro Paranaense de Cidadania (Cepac), Coordenação do Curso de Gênero e Diversidade na Escola (GDE/UEPG), Dom da Terra, Grupo de Gênero da Universidade Tecnológica do Paraná - UTFPR, Grupo Dignidade, IPAD Brasil - Instituto de Pesquisa da Afrodescendência, Liga Brasileira de Lésbicas (LBL-PR), Marcha Mundial das Mulheres, Núcleo das Relações Étnico-Raciais e Afrodescendência (Dedi - Seed), Núcleo de Gênero da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Núcleo de Gênero e Diversidade Sexual (Dedi Seed), Transgrupo Marcela Prado.

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