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quarta-feira, 30 de setembro de 2009

23,48% dos paraibanos não sabem ler e escrever

Por: NATÁLIA XAVIER
http://jornaldaparaiba.globo.com/
Em, 30/09/2009

Flávio Tavares

Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelam que 659 mil paraibanos com mais de 15 anos ainda não sabem ler nem escrever, o que representa 23,48% da população do Estado. O dado se torna ainda mais preocupante quando somado aos analfabetos funcionais, pessoas que conseguem decifrar palavras ou frases curtas, mas não conseguem interpretar um texto. Este índice chega a 36,8% da população paraibana com mais de 15 anos. Estes números colocaram a Paraíba em terceiro lugar no ranking dos Estados brasileiros com maior percentual de analfabetos e em sétimo lugar quando considerado o número absoluto de analfabetos no Estado.
De acordo com informações da Secretaria Estadual de Educação, no ano de 2008 a Paraíba recebeu mais de R$ 4,3 milhões para o Programa Brasil Alfabetizado, voltado à alfabetização de pessoas com idade acima de 15 anos. Mas, segundo José Alves Dionísio, gerente executivo da Educação de Jovens e Adultos na Paraíba, apesar dos investimentos do Governo Federal, o Estado não conseguiu cumprir a meta de alfabetizar 70 mil pessoas em 2008. “Cerca de 53 mil pessoas estão sendo alfabetizadas na edição do Programa Brasil Alfabetizado 2008, que está sendo desenvolvido até fevereiro de 2010. Pretendemos compensar este déficit no projeto de 2009 através de divulgação nas regionais de ensino”, afirmou José Dionísio.
Atualmente, 176 municípios paraibanos têm polos de ensino do Programa Brasil Alfabetizado, criado em 2003 com o objetivo de erradicar o analfabetismo no País. Para o secretário Estadual de Educação, Sales Gaudêncio, para mudar esta realidade é preciso que o Estado cumpra integralmente o Projeto Brasil Alfabetizado. “Os dados apresentados são indicativos muito preocupantes e desagradáveis. Nós temos que implementar uma política urgente para tentar baixar estes índices de analfabetismo”, declarou o secretário.
De acordo com a pesquisa, o número absoluto de paraibanos com mais de 15 anos que não sabem ler, ultrapassa o índice de Estados como o Rio de Janeiro, que tem aproximadamente cinco vezes mais habitantes que a Paraíba. Além do Paraná e do Rio Grande do Sul, ambos com aproximadamente o triplo de habitantes da Paraíba.
Em 2008, no Brasil, havia 14,2 milhões de analfabetos entre pessoas com mais de 15 anos, o que representa 10% deste grupo de faixa etária. Já o Nordeste, região com maior concentração de pessoas que não sabem ler, 19,4% da população com mais de 15 anos não sabe ler nem escrever.
DIFICULDADES
O trabalho, as atividades domésticas e o preconceito são alguns dos problemas enfrentados pelos adultos que frequentam as aulas de alfabetização. Maria Genilda da Silva, de 49 anos, chegou a frequentar as aulas em uma escola próxima de sua casa, mas acabou abandonando os estudos por causa de outras obrigações. “Eu cuido da minha mãe, que tem 84 anos, e de dois netos, uma neta de 12 e um neto de onze anos. Ir às aulas ficava difícil por causa das minhas obrigações. Além disto, meu marido não gostava que eu saísse de casa à noite para ir para à aula”, contou.
Maria Genilda afirmou que frequentou as aulas durante um ano, conseguiu aprender a ler algumas palavras mas não consegue escrever. “Eu consigo ler algumas palavras, mas leio bem devagar. Minha dificuldade maior é escrever”, lamentou.
Entre as dificuldades enfrentadas diariamente por não saber escrever e ler, Maria Genilda citou a hora de pegar ônibus. “Além de não conseguir ler rápido, eu tenho dificuldades de ver. Às vezes não consigo saber para onde o ônibus vai. Também sinto falta na hora de cozinhar, porque não consigo ler as receitas”.
Para a professora Vilma Rodrigues, que trabalha com a educação de jovens e adultos, a principal dificuldade enfrentada é a baixa frequência dos alunos, causada sobretudo pela dificuldade de conciliar as aulas com o horário de trabalho. “Muitos alunos trabalham com plantões e às vezes passam a semana sem poder vir à escola. Além disso, quando o horário permite o cansaço prejudica o aprendizado”.

Fórum Mundial de Educação Profissional e Tecnológica



ApresentaçãoO Fórum Mundial de Educação (FME) é um movimento pela cidadania e pelo direito universal à educação. Em novembro de 2009, o FME terá pela primeira vez uma versão dedicada à educação profissional e tecnológica. O Brasil será sede do evento, que acontece entre os dias 23 e 27 de novembro, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília. capital federal do Brasil.

Estudantes, professores, pesquisadores, trabalhadores, governos, sindicatos, associações e pessoas da sociedade civil organizada de todo o mundo integram o público do Fórum Mundial de Educação Profissional e Tecnológica (FMEPT). A expectativa é que 10 mil pessoas circulem pelo evento. A programação será dividida em três eixos temáticos. O primeiro trata de educação, trabalho e desenvolvimento sustentável; o segundo é sobre educação, culturas e integração e o terceiro discutirá educação, ética, inclusão e diversidade.

O FME tem uma estrutura participativa. Como uma rede permanente de mobilização mundial, constituída de movimentos sociais e organizações da sociedade civil e em articulação com outros Fóruns de lutas, o FME está estruturado e organizado através de três órgãos principais: o Conselho Internacional (CI), a Secretaria Executiva e os Comitês Organizadores (CO).

O Comitê Organizador, órgão executivo pro-tempore, tem por principal função a organização de eventos e atividades do Fórum e é responsável pela estruturação dos principais eventos do FME em nível local, regional ou mundial, do qual podem participar também membros do poder público.

O principal objetivo da iniciativa é levantar propostas que integrem a plataforma mundial de educação. Criada no Fórum Mundial de Educação de 2007, a plataforma dita princípios como a universalização do direito à educação pública, a garantia do acesso e a desmercantilização do ensino.

Além disso, em 2009, comemoram-se os 100 anos de criação das primeiras escolas federais de educação profissional e tecnológica. Hoje essas escolas constituem uma rede com instituições em todo o País.

Comitê Organizador do Fórum Mundial de Educação Profissional e Tecnológica
Ministério da Educação
Esplanada dos Ministérios, Bloco L - Ed Sede - Sala 413
Brasília/DF
CEP 70047-900
fmept@mec.gov.br

http://portal.mec.gov.br/fmept/index.php?option=com_content&view=article&id=145&Itemid=97&lang=br

domingo, 27 de setembro de 2009

UFPB oferece quatro vagas para professor substituto

O Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes (CCHLA) da Universidade Federal da Paraíba, campus de João Pessoa, vai inscrever candidatos para preenchimento de quatro vagas de Professor Substituto, na categoria Auxiliar, regime de trabalho T-40.

As inscrições começam na próxima segunda-feira (28) e poderão ser feitas até o dia 2 de outubro, de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h.
O concurso consta de prova didática e exame de títulos. A pontuação é computada de acordo com a Resolução 50/2007 do Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão (Consepe).

Confira aqui o edital completo do concurso. Outras informações pelos telefones: (83) 3216 7402 (Departamento de Letras Estrangeiras Modernas) e (83) 3216 7337 (Departamento de Psicologia).


http://www.portalcorreio.com.br/noticias/matLer.asp?newsId=101419

CURSO A DISTÂNCIA: ESPECIALIZAÇÃO EM INFORMÁTICA NA EDUCAÇÃO


Pós-graduação lato sensu


Período: 03/09/2009 a 09/10/2009 - Prorrogado

Horário: 09:00 às 12:00 e 14:00 às 17:00
Local: Secretaria do CINTED

Taxa de inscrição: R$ 50,00



http://www.cinted.ufrgs.br/espie2009/espie2009.htm

Submissão de trabalhos


XIV Ciclo de Palestras sobre Novas Tecnologias na Educação



Organização:

CINTED - Centro Interdisciplinar de Novas Tecnologias na Educação
SEAD - Secretaria de Educação a Distância/UFRGS

Data de realização: 15 a 17 de dezembro de 2009

Informações e Inscrições via Internet

Orientação aos autores para formatação da versão final dos artigos

Informações
CINTED
Av. Paulo Gama, 110 - Prédio 12105 - Sala 334
Fone: 3308-3070 ou 3308-4098
Email: secretaria@cinted.ufrgs.br

Local das Palestras:
CINTED
Av Paulo Gama 110 Prédio 12105 Sala 329 (mapa)
Porto Alegre - RS
Comissão técnica:
Carlos Tadeu Queiroz de Morais - PGIE - UFRGS
Cleuza Maria Maximino Carvalho Alonso - UFSM
Eliseo Reategui - FACED/PGIE - UFRGS
Gilse Antoninha Morgental Falkembach - UFSM/CINTED
Liane Margarida Rockenbach Tarouco - CINTED/FACED/PGIE - UFRGS
Liliana Passerino - FACED - PGIE - UFRGS
Louise Jeanty de Seixas - Faculdade de Farmácia/UFRGS
Magda Bercht - Instituto de Informática/PGIE - UFRGS
Mara Lucia Carneiro- Instituto de Psicologia /UFRGS
Marcelo Magalhães Foohs - Faculdade de Educação/UFRGS
Marcus Vinícius de Azevedo Basso - Instituto de Matemática/UFRGS
Maria Cristina Biazus - Instituto de Artes/UFRGS
Marlise Geller - ULBRA
Mary Lúcia Pedroso Konrath - PPGIE
Michelle Denise Leonhardt - Departamento de Informática Aplicada/UFRGS
Othon Bastos Filho - UFMA e UNIVIMA - Maranhão
Patrícia Alejandra Behar - FACED/PGIE - UFRGS
Patricia Jacques PIPCA/UNISINOS
Querte Mehlecke - FACCAT/RS
Ricardo Azambuja Silveira - UFSC
Rosa Maria Vicari - Instituto de Informática/PGIE - UFRGS
Roseclea Medina - UFSM

Coordenação :
Liane Margarida Rockenbach Tarouco - CINTED/UFRGS

Temática:
Projeto e desenvolvimento de objetos educacionais
Educação a distância
Aprendizagem Colaborativa Apoiada por Computador
Teorias educacionais aplicadas à TIC
Jogos educativos
Videoconferência e streaming vídeo
Ambientes virtuais
Inclusão digital
Web semântica
Ontologias
Software livre na educação
Informática na Educação Especial
Tipo de trabalhos aceitos:
Artigos, relatos de pesquisa, relatos de experiências


Orientações para submissão de trabalhos
Período de submissão de trabalhos: 03/setembro/2009 até 31/outubro/2009 (para registro do artigo)
Se o artigo tiver sido registrado até 01 de novembro (23 horas), o arquivo poderá ser submetido até 03 de novembro de 2009 (10 horas da manhã).

Os trabalhos devem ser submetidos em versão final, com formato estabelecido nas orientações para autores, através do sistema JEMS no endereço abaixo indicado. https://submissoes.sbc.org.br/ Atenção: Não serão aceitas outras formas de submissão.

Notificações foram enviadas aos autores em 24 de novembro de 2009

Recebimento da versão final para publicação dos trabalhos selecionados
Data Limite para envio de versão para publicação: 30 de novembro de 2009
Orientações adicionais

Para publicação da RENOTE os artigos devem ser enviados em formato .DOC. Não serão publicados artigos enviados em outros formatos.
Os autores que desejarem utilizar videoconferência em sua apresentação devem agendar testes com a secretaria do CINTED, até 05 de dezembro.

Fórum Paraibano discute TVs Públicas na era digital


As inscrições, gratuitas, poderão ser feitas a partir da próxima semana na página da UFPB

Implantar um sistema público de tevê que valorize a diversidade cultural brasileira e incentivar a educação através das tecnologias da informação e comunicação, com o pluralismo de opiniões e a cidadania. Esses são os desafios dos que fazem as tevês públicas no país.

Para trabalhar em parceria e discutir os avanços no setor, professores, pesquisadores, profissionais, estudantes de comunicação e toda a sociedade civil estão convidados a participar do 1° Fórum Paraibano de TVs Públicas na era digital. O evento é organizado pelo Pólo Multimídia da Universidade Federal da Paraíba e será realizado nos dias 13 e 14 de outubro, no auditório da Reitoria da UFPB, campus I, em João Pessoa.

Serão dois dias de debates e trocas de experiências, afinal, é preciso deixar claro, por exemplo, qual o papel das tevês públicas e o que elas devem destacar na sua programação. Para quem atua no setor, os desafios não param por aí. A transição do sistema de transmissão analógico para o digital, a criação de novos marcos regulatórios e a diversificação das fontes de financiamento das emissoras também devem ocupar boa parte dos debates.

Durante os dois dias do evento, no período da tarde vai ser realizado o “intervalo com café digital”, no hall da Reitoria. É a oportunidade de o público conhecer as aplicações interativas para a TV digital, desenvolvidas pela equipe do Laboratório de Aplicações de Vídeo Digital (Lavid) da UFPB.

Em outros momentos do evento um pesquisador do Lavid também fará demonstrações dessas aplicações e os participantes poderão interagir.

A partir da próxima semana os interessados em participar do 1° Fórum paraibano de TVs públicas na era digital vão poder fazer a inscrição, gratuitamente, pelo site da UFPB (www.ufpb.br).

Programação

No primeiro dia do fórum será realizada, às 9h30, a conferência “EBC e a Formação da Rede Pública de Televisão", com José Roberto Barbosa Garcez, diretor de Serviços da Empresa Brasil de Comunicação (EBC). À tarde, às 14h, o professor Guido Lemos, coordenador do Laboratório de Aplicações em Vídeo Digital–Lavid/UFPB, falará sobre a “Interatividade na TV Digital Pública”. Mathews Pessoa de Andrade (UFCG), Agda Cabral (UEPB), Lucídio dos Anjos (UFPB/Virtual) atuarão como debatedores e Pedro Nunes, chefe do Decomtur/UFPB, será mediador.

Ainda no dia 13, às 16h, acontecerá o debate sobre a “Regulamentação, financiamento e propaganda nas TVs públicas”, tendo como palestrante Luís Henrique Martins dos Anjos, diretor Jurídico da EBC. Lucas Salles (Abap-PB), David Fernandes (subsecretário de Cultura da PB), Cláudio Magalhães (pres. da ABTU) serão debatedores e Davi Molinari, coordenador de Relacionamento da EBC, mediador.

No segundo dia o fórum começa às 8h com uma mesa redonda sobre a “Produção audiovisual da Paraíba”, tendo Filipe Donner (assessor de Imprensa da IFPB) como mediador, e como debatedores Carlos Dowling (presidente da ABD-PB), João de Lima Gomes (coordenador do Nudoc/UFPB), Bruno de Salles (Pigmento Cinematográfico), Wilfredo Maldonado (coordenador do NPD-UFPB), Torquato Joel (Prac-Coex-UFPB), Carmélio Reynaldo (coordenador do LDMI-UFPB).

Às 9h começa o debate sobre “Programação Regional e Integração de Conteúdos”. A mediadora é a jornalista Madrilena Feitosa, da TV UFPB, e os debatedores são Rômulo Azevedo (professor da UEPB), Luís Lourenço (diretor de Programação/UFPE), Lena Guimarães (secretária de Comunicação do Estado), João de Souza Lima Neto (professor da UFCG), Lívia Carol (secretária de Comunicação de João Pessoa), Josimey Costa da Silva (superintendente de Comunicação da UFRN), Sandra Moura (diretora do Pólo Multimídia/UFPB), Indira Amaral (representante da Abepec), Gilson Ricardo (coordenador de TV e Rádio da Câmara Municipal de João Pessoa), e Giovanni Meirelles (editor da TV Assembléia/PB).

Às 14h, o pesquisador do Lavid/UFPB, Raoni Kulesza, vai realizar uma oficina com os participantes, oportunidade em que serão mostradas aplicações interativas para TV digital.

Às 16h, as discussões serão sobre o “Controle social da mídia”. Vão debater o tema Alexandre Guedes (presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB/PB), Luciano Bezerra Vieira (representante do Movimento LGBT), Glória Rabay (coordenadora do Nipam/PB), Maria das Graças Martins (do Conselho Regional de Psicologia/PB), Land Seixas de Carvalho (presidente do Sindicato dos Jornalistas/PB), Sonia Lima (Confecom/PB), Waldeci Ferreira das Chagas (coordenador do Movimento Negro/PB) e Marcela Sitônio (presidente da API). Annelsina Trigueiro, coordenadora do Curso de Comunicação Social da UFPB será a mediadora.

Para realizar o 1° Fórum Paraibano de TVs Públicas na era digital, o Pólo Multimídia da UFPB conta com alguns parceiros: EBC; LAVID/UFPB; DECOM-TUR/UFPB; Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), Governo da Paraíba, Assembléia Legislativa do Estado, Prefeitura de João Pessoa, Câmara de Vereadores de João Pessoa,Tribunal de Contas do Estado (TCE), Tribunal de Justiça da Paraíba, Agência 9Idéia, Sebrae-PB, Conselho Regional de Psicologia, Sindicato dos Trabalhadores em Ensino Superior da Paraíba-Sintesp/PB, o Diretório Central dos Estudantes (DCE/ UFPB), ABTU, ABEPEC, Sindicato dos Jornalistas da Paraíba e Associação Paraibana de Imprensa.

Internet e acesso no Brasil

Nossos filhos e alunos estão a todo vapor navegando na Internet... e nós temos alguma coisa com isso não é mesmo? Somos todos parte desta história cultural. E no Brasil o número de internautas cresce e creio que precisamos tomar pé destes rumos para marcar nossa presença efetiva e educadora junto as crianças e jovens participando e colaborando com estas novas incursoões tanto na informação como na comunicaqção. Os números de usuários mais atuais:64,8 milhões de internautas segundo o Ibope Nielsen Online em julho de 2009, um aumento de 2,5 milhões de pessoas em relação ao mês anterior. Em junho de 2008, o Ibope/NetRatings contabilizava 41,5 milhões, mas não contabilizava os acessos públicos (LAN houses, bibliotecas, escolas e telecentros), que agora passou a somar aos acessos do trabalho e de casa. Nas áreas urbanas, 44% da população está conectada à internet. 97% das empresas e 23,8% dos domicílios brasileiros estão conectados à internet. E relembrando a Web completou 20 anos neste ano de 2009 e já são mais de 200 milhões de sites, mais de 1 trilhão de URLs e quase 2 bilhões de usuários.

Postado por Lúcia Serafim no EDUCAÇÃO E TECNOLOGIAS DIGITAIS em 9/26/2009 09:22:00 PM

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Frida Kahlo




Magdalena Carmen Frida Kahlo y Calderón (Coyoacán, México, em 6 de julho de 1907 - Coyoacán, 13 de julho de 1954) foi uma pintora mexicana. Filha do fotógrafo judeu-alemão Guillermo Kahlo e de Matilde Calderón e Gonzalez. Ao contrário de muitos artistas, Kahlo não começou a pintar cedo. Embora o seu pai tivesse a pintura como um passatempo, Frida não estava particularmente interessada na arte como uma carreira. Entre 1922 e 1925 frequenta a Escola Nacional Preparatória do Distrito Federal do México e assiste a aulas de desenho e modelagem. Em 1925, aos 18 anos aprende a técnica da gravura com Fernando Fernandez. Porém sofreu um grave acidente, que fez a artista ter de usar vários coletes ortopédicos de materiais diferentes, chegando inclusive a pintar alguns deles (por exemplo o colete de gesso na tela intitulada "A Coluna Partida"). Por causa desta última tragédia fez várias cirurgias e ficou muito tempo acamada. Durante a sua longa convalescência começou a pintar com uma caixa de tintas que pertenciam ao seu pai, e com um cavalete adaptado à cama. Em 1928 quando Frida Kahlo entra no Partido comunista mexicano, ela conhece o muralista Diego Rivera, com quem se casa no ano seguinte. Sob a influência da obra do marido, adotou o emprego de zonas de cor amplas e simples num estilo propositadamente reconhecido como ingênuo. Procurou na sua arte afirmar a identidade nacional mexicana, por isso adotava com muita freqüencia temas do folclore e da arte popular do México. Entre 1930 e 1933 passa a maior parte do tempo em Nova Iorque e Detroit com Rivera. Entre 1937 e 1939 Leon Trotski vive em sua casa de Coyoacan. Em 1938 André Breton qualifica sua obra de surrealista. Não obstante, ela mesma declara mais tarde: "pensavam que eu era uma surrealista, mas eu não era. Nunca pintei sonhos. Pintava a minha própria realidade". Em 1939 expõe em Paris na galeria Renón et Colle. A partir de 1943 dá aulas na escola La Esmeralda, no D.F. (México). Em 1953 a Galeria de Arte Contemporânea desta mesma cidade organiza uma importante exposição em sua honra. Alguns de seus primeiros trabalhos incluem o "Auto-retrato em um vestido de veludo" (1926), "retrato de Miguel N. Lira" (1927), "retrato de Alicia Galant" (1927) e "retrato de minha irmã Christina" (1928.)

Frida Kahlo, o filme
No ano de 2002, sob a direção de Julie Taymor, é lançado o filme que narra a história da pintora, interpretada pela atriz Salma Hayek. O longa metragem conta ainda com a presença de Alfred Molina, interpretando Diego Rivera.





terça-feira, 15 de setembro de 2009

As múltiplas formas do aprender

Entrevista com o Profº Drº José Manuel Moran


Gostaria de compartilhar com tod@s uma entrevista que li e gostei, exclusiva com o Profº Drº José Manuel Moran que faz uma detalhada análise da importância da tecnologia na educação e o papel do professor nessa nova realidade. Assim intitulada de As múltiplas formas do aprender, a entrevista vai abordar questões no sentido de como um profissional não deve apenas conhecer as tecnologias, mas também deve ser capaz de transformar o espaço escolar, modificar e inovar os processos de aprendizagens. Segundo Moran as tecnologias convergentes e combinadas modificam profundamente todas as dimensões de nossa vida. Ele diz que as redes de comunicação principalmente a internet, estão começando a provocar mudanças profundas na educação presencial e a distância. Na presencial, desenraizam o conceito de ensino-aprendizagem localizado e temporalizado. Na EAD as mudanças também estão acontecendo de forma profunda. Antes, a EAD era uma atividade muito solitária e exigia muita autodisciplina. Agora, com as redes, a EAD continua como uma atividade individual, mas combinada com a possibilidade da comunicação instantânea, de criar grupos de aprendizagem, integrando a aprendizagem pessoal com a grupal.
No entanto, lamenta que infelizmente muitas escolas oferecem o mínimo de infra-estrutura tecnológica de apoio a professores e alunos e, também, porque muitos professores ainda se consideram o centro, focando mais o ensinar do que o aprender, o “dar aula” do que o gerenciar atividades de pesquisa e projetos. Todavia, Moran afirma que a sala de aula pode ser o espaço de múltiplas formas de aprender. Espaço para Informar, pesquisar e divulgar atividades de aprendizagem. Ele diz que uma sala de aula hoje precisa ter acesso fácil ao vídeo, DVD, projetor multimídia e, no mínimo, um ponto de Internet, para acesso a sites em tempo real pelo professor ou pelos alunos, quando necessário.
Quando perguntado se os professores estão preparados para trabalhar com as novas tecnologias, ele enfatiza que já temos um número significativo de professores desenvolvendo projetos e atividades mediados por tecnologias. Porém a grande maioria das escolas e dos professores ainda está tateando sobre como utilizá-las adequadamente. E diz que os professores, em geral, ainda estão utilizando as tecnologias para ilustrar aquilo que já vinham fazendo, para tornar as aulas mais interessantes, mas ainda falta o
domínio técnico-pedagógico que lhes permitirá, nos próximos anos, modificar e inovar os processos de ensino e aprendizagem.
O perfil do novo profissional da educação para Moran integrará melhor as tecnologias com a afetividade, o humanismo e a ética. Será um professor mais criativo, experimentador, orientador de processos de aprendizagem presencial e a distância. Será um profissional menos falante, menos informador e mais gestor de atividades de pesquisa, experimentação e projetos. Será um professor que desenvolve situações instigantes, desafios, solução de problemas e jogos, combinando a flexibilidade dos espaços e tempos individuais com os colaborativos grupais.
Para finalizar sua entrevista o pesquisador afirma que educar é ajudar a construir caminhos para que nos tornemos mais livres, para poder fazer as melhores escolhas em cada momento. Se a tecnologia nos domina, caminhamos na direção contrária, da dependência dela. A tecnologia é importante, mas sempre é um meio, um apoio, não pode converter-se numa finalidade em si.

Assim sugiro conferir a entrevista na íntegra...

http://www.eca.usp.br/prof/moran/positivo.pdf

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Indicação de leitura


Pierre_Levy_-_Cibercultura[1].pdf

Esse livro é ponto de partida de Pierre Lévy para estudar as implicações culturais engendradas pelas novas tecnologias de comunicação e informação.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Cadastre-se na Plataforma Freire e tenha acesso aos cursos oferecidos pelo MEC.



http://freire.mec.gov.br/ssd/index/

Apenas 10% dos brasileiros terminam o ensino superior

Um relatório divulgado nesta terça-feira (8) pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) indica que no Brasil apenas 10% da população jovem - entre 25 e 34 anos - concluem o ensino superior, enquanto a média nos 36 países que participaram da pesquisa a média é de 34%. O Brasil tem o menor índice de adultos com diploma universitário, segundo o relatório Education at a Glance 2009 (Panorama da Educação).

O relatório aponta ainda que as taxas de conclusão da educação secundária entre os adultos (de 25 a 64 anos) na maioria dos países analisados é de 60%. O número é bem inferior ao verificado no Brasil, onde 63% da população na mesma faixa etária não concluíram esse nível de ensino.

Na maioria dos países-membros da OCDE, a conclusão do ensino superior aumenta em 50% a renda dos trabalhadores. No Brasil, os ganhos excedem 100%. É o que aponta o relatório Panorama da Educação, divulgado nesta terça-feria pelo órgão.

O relatório destaca que, diante da crise econômica mundial, investimentos em educação podem ajudar os países a se recuperar. Os dados são referentes aos anos de 2006 e 2007. Participaram do estudo os membros da OCDE e um grupo de países associados que inclui, além do Brasil, Alemanha, Austrália, Bélgica, Canadá, Coreia do Sul, Dinamarca, Espanha, Estados Unidos, Finlândia, França, Japão, Chile e México.

Os ganhos para aqueles que concluem a educação secundária, equivalente ao ensino médio brasileiro, aumentam em 50% em 17 dos 28 países. Percentual semelhante é registrado no Brasil.

- Os investimentos em capital humano contribuirão para a retomada do crescimento, sob a condição de que os estabelecimentos de ensino estejam em condições de responder a essa demanda - diz Angel Gurria, secretário-geral da OCDE.


De O Globo

Kiriku e a Feiticeira

Este fime nos faz pensar sobre as questões relacionadas a opressão de um povo...


Sinopse
Kiriku é um garoto pequeno, mas muito inteligente e com dons especiais, que nasceu com a missão de salvar sua aldeia. A cruel feiticeira Karaba secou a fonte do lugar onde Kiriku mora com amigos e parentes e, possivelmente, comeu o pai e os tios do menino. Encontrando amigos e seres fantásticos pelo caminho, Kiriku vai resolver a situação. História baseada em uma lenda da África Ocidental.

Já Viu o Filme? Comente e Dê sua Nota...

Uma Família Bem Diferente

Este filme nos faz refletir sobre os esteriótipos de família instituídos socialmente.



Sinopse

Eric (Tom Cavanagh) vive para o hóquei. Agora na faixa dos trinta, ele deixou sua carreira de jogador profissional para se tornar comentarista de esportes na TV. É uma vida de sonho! Mas quando o namorado de Eric, Sam (Ben Shenkman), avisa que eles terão que cuidar temporariamente de um menino, o confortável mundo de Eric desmonta. Chega Scot (Noah Bernett), recém-órfão, um menino efeminado de 11 anos e o oposto exato de Eric. Assustados com a alegria de viver de Scot, Eric e Sam gentilmente afastam Scot dos perfumados cremes para mãos e de tudo o que for cor-de-rosa, buscando um passatempo mais "aceitável": o hóquei. Mas após o primeiro e desastroso jogo de Scot, Eric começa a repensar as concessões que fez em sua própria vida, para poder ser "aceito".

Já Viu o Filme? Comente e dê sua Nota...

terça-feira, 1 de setembro de 2009

MEC divulga avaliação das instituições de ensino superior; veja lista

O Ministério da Educação divulgou nesta segunda-feira o desempenho das instituições de ensino superior avaliadas no IGC (Índice Geral de Cursos da Instituição). Foram avaliadas 2.000 universidades, sendo que apenas 21 obtiveram nota máxima.

Universidades avaliadas pelo MEC
Centros universitários avaliados pelo MEC
Índice Geral de Cursos da Instituição - Outros
A maioria, 884, obteve nota 3 no IGC --a escala vai de 1 a 5--, o que representa satisfatório. Das 206 instituições públicas, 151 tiveram notas iguais ou superiores a 3, informou o MEC.

O indicador, que foi divulgado pela primeira vez no ano passado, atribui notas às faculdades e universidades levando em consideração a qualidade dos cursos de graduação e pós-graduação.

A nota da prova é um dos fatores que compõem o CPC (Conceito Preliminar de Curso), utilizado para o cálculo do IGC. O CPC também leva em conta as chamadas "variáveis de insumo", que consideram corpo docente, a infraestrutura e o programa pedagógico.

USP é classificada a 38ª melhor universidade do mundo em ranking

da Folha Online
Atualizado em 01/09/2009 às 15h29.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/educacao/ult305u617390.shtml

A USP (Universidade de São Paulo) foi classificada como a 38ª melhor melhor universidade do mundo em um ranking elaborado por um órgão de pesquisa do governo espanhol.

O ranking, elaborado duas vezes por ano pelo Conselho Superior de Pesquisas Científicas do Ministério da Educação da Espanha, classifica 6.000 instituições do mundo, dentre 17 mil avaliadas. A base da classificação é a visibilidade e o desempenho global da universidade, o que inclui indicadores de pesquisa e de qualidade de estudantes e professores.

A USP foi a única universidade brasileira a figurar entre as cem primeiras da lista e foi a primeira da América Latina. A Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), a segunda brasileira citada, ficou na 115ª posição. Em relação à edição de janeiro, a USP subiu 49 posições. Em relação à edição do ano passado --quando ficou classificada na 113ª posição --a universidade subiu 75 posições.

Na primeira colocação, aparece o Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT, na sigla em inglês), seguido pela Universidade Harvard e a Universidade Stanford em terceiro. As três são dos Estados Unidos, país que ocupa as 21 primeiras posições da lista. A primeira não norte-americana é a Universidade de Cambridge, da Inglaterra (22ª).

As outras instituições brasileiras citadas entre as 300 primeiras são: Universidade Federal de Santa Catarina (134ª), Universidade Federal do Rio Grande do Sul (152ª), Universidade Federal do Rio de Janeiro (196ª), Universidade de Brasília (204ª), Universidade Federal de Minas Gerais (241ª) e Universidade Estadual Paulista (269ª).

Um dos principais indicadores avaliados pelo ranking --chamado de "Webometrics Ranking of World Universities" (Ranking Mundial de Universidades na Web, em tradução livre)-- é o número de acessos, via internet, dos artigos produzidos pelas escolas.

"Essa classificação demonstra que a USP consolida seu perfil como universidade de classe mundial, produzindo, cada vez mais, pesquisas na fronteira do conhecimento e de nível internacional", afirmou, em nota, a reitora Suely Vilela.

Diversas instituições fazem rankings de universidades. Entre os mais tradicionais estão o da Universidade de Jiao Tong (China) e das publicações "US News & World Report" (Estados Unidos) e "Times" (Inglaterra). Um dos objetivos dessas listas é indicar aos alunos as melhores instituições para se estudar.


Colocação Universidades

1 Massachusetts Institute of Technology
2 Harvard University
3 Stanford University
4 University of California Berkeley
5 Cornell University
6 University of Wisconsin Madison
7 University of Minnesota
8 California Institute of Technology
9 University of Illinois Urbana Champaign
10 University of Michigan
11 University of Texas Austin
12 University of Washington
13 University of Chicago
14 Carnegie Mellon University
15 University of Pennsylvania
16 Columbia University New York
17 Texas A&M University
18 University of Maryland
19 University of California Los Angeles
20 Purdue University
21 Johns Hopkins University
22 University of Cambridge
23 Pennsylvania State University
24 University of Tokyo
25 University of Arizona
26 National Taiwan University
27 University of Florida
28 University of Toronto
29 Virginia Polytechnic Institute and State University
30 University of North Carolina Chapel Hill
31 Michigan State University
32 New York University
33 North Carolina State University
34 Rutgers University
35 University of California San Diego
36 Yale University
37 University of Pittsburgh
38 Universidade de São Paulo
39 Princeton University
40 University of Virginia
41 University of British Columbia
42 University of Oxford
43 Duke University
44 Universidad Nacional Autónoma de México
45 Georgia Institute of Technology
46 Swiss Federal Institute of Technology ETH Zurich
47 University of Southern California
48 University of Colorado Boulder
49 Kyoto University
50 University of California Davis
115 Universidade Estadual de Campinas
134 Universidade Federal de Santa Catarina
152 Universidade Federal do Rio Grande do Sul
196 Universidade Federal do Rio de Janeiro
204 Universidade de Brasília
241 Universidade Federal de Minas Gerais

Com a Folha de S.Paulo